Editorial

A reportagem Pixel e Papel foi produzida como um projeto de conclusão de curso na Universidade Federal de São João del-Rei.

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O RPG já me atraía muito antes que eu entendesse de fato o jogo ou pudesse jogá-lo, mas soube, em minha primeira sessão, que aquele era o meu lugar. Eu podia me sentir capaz, aceita e viva em mundo fantástico que não estava apenas na minha mente, mas nas mentes de todos que compartilham comigo essa experiência. Realizar esse trabalho reforçou o que eu já sabia: existe algo de grandioso no RPG e na forma como ele é capaz de conectar pessoas de diversas idades, ideologias e crenças. É um jogo sobre partilha, sobre se implicar e fazer a diferença. E eu acredito no potencial transformador que a união e o acolhimento do RPG podem gerar na realidade de muitos jogadores, especialmente em tempos tão sombrios. Como membro dessa comunidade, espero contribuir para que o RPG chegue a cada vez mais pessoas e, quem sabe um dia, deixe de ser um privilégio.

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Isabela Souza, graduanda em Jornalismo pela Universidade Federal de São João del-Rei e RPGista há dois anos.

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